Quanto custa para arrumar um celular que caiu na água é o valor médio necessário para recuperar um aparelho que sofreu contato com líquidos. Essa cifra depende do tipo de dano, modelo do celular e se o reparo exige troca de peças internas ou limpeza simples.
Quando um celular entra em contato com água, o problema nem sempre é imediato: corrosão e curto-circuito podem surgir horas ou semanas depois. Saber o que fazer rápido e quais custos esperar ajuda a decidir entre consertar, trocar a tela ou partir para um aparelho novo.
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Por que o preço varia tanto
A resposta curta é: porque “queda na água” pode significar desde um respingo até submersão total em água salgada. Entre os fatores que influenciam o valor estão:
- Modelo do aparelho: iPhones e flagships Android têm peças mais caras; aparelhos populares de entrada custam menos para reparar.
- Tipo de líquido: água doce é menos agressiva que água salgada ou líquidos açucarados e clorados, que causam corrosão mais rápida.
- Tempo até o atendimento: quanto mais rápido for desligado e levado para assistência, maiores as chances de recuperação sem trocas caras.
- Nível de invasão: se a placa-mãe pegou curto, o conserto exige limpeza profissional ou substituição parcial da placa.
- Garantia e assistência autorizada: garantia geralmente não cobre danos por líquido; assistência autorizada costuma cobrar mais, porém oferece peças originais.
Quais são os reparos mais comuns e o preço médio
Aqui estão os tipos de serviços mais frequentes com faixas de preço aproximadas (valores em reais, consultados em 2025):
- Limpeza interna e secagem profissional: R$ 80 a R$ 250 — serviço básico de desoxidação e limpeza dos contatos.
- Troca de conector de carga ou microfone: R$ 120 a R$ 400 — comum quando o aparelho não carrega ou o microfone falha.
- Substituição de display: R$ 200 a R$ 1.200 — varia muito conforme o modelo e se o touch/SOC foi afetado.
- Reparo de placa (soldagem / troca de componentes): R$ 300 a R$ 1.500 — trabalhos de bancada com diagnóstico e peças SMD.
- Troca total do aparelho: preço do novo — quando o custo do reparo ultrapassa 50–70% do valor do celular, muitas vezes compensa trocar.
Analogias ajudam: pense no celular como um carro que entrou em enchente. Um banho leve pode precisar só de secagem e limpeza (lavagem), mas se a água alcançar o motor (placa-mãe) a despesa aumenta muito.
Passo a passo prático após a queda na água
A sequência correta salva aparelhos — e dinheiro. Aja com calma e rapidez:
- Desligue imediatamente: evite tentar ligar para testar; curto é comum.
- Remova capa, chip e cartão SD: seque e guarde em local seco.
- Seque externamente com pano seco e sem fiapos: não use secador quente sobre falhas eletrônicas.
- Não use arroz: é mito; o arroz retira umidade superficial, mas solta pó que entra no aparelho.
- Leve para assistência em até 48 horas: limpeza profissional e aplicação de soluções anticorrosivas aumentam a chance de sucesso.
DIY vs assistência técnica
Fazer você mesmo dá economia imediata, mas traz riscos. Pequenos atos úteis em casa: apagar o aparelho, retirar acessórios e secar o exterior. Evite abrir o aparelho se não tem ferramentas próprias — um parafuso fora do lugar pode gerar falhas maiores.
Assistenza autorizada costuma usar peças originais e dar garantia. Técnicos independentes são mais baratos e rápidos, e muitas vezes conseguem recuperar aparelhos fora de linha. Escolha pela confiança e avaliações, e prefira técnicos que mostrem relatório de diagnóstico.
Dicas para aumentar a chance de recuperação
Algumas ações simples têm efeito direto sobre o resultado final:
- Leve o celular junto com uma descrição honesta do ocorrido — a precisão ajuda no diagnóstico.
- Peça teste de carregamento e checagem completa antes de autorizar substituições caras.
- Considere seguro ou garantia estendida: apólices que cobrem danos por líquidos reduzem custo imediato.
- Se o dano for em água salgada, enxague rapidamente com água doce? Só se for agua salgada e você tiver conhecimento — o ideal é procurar técnica.
Curiosidades e tendências do mercado
Alguns pontos interessantes que nem todos sabem:
- Modelos com certificação IP68 têm melhor tolerância, mas não são invencíveis; exposição prolongada reduz a eficácia.
- O mercado de peças paralelas cresceu 20% nos últimos anos, reduzindo custos de tela e bateria, mas qualidade varia.
- Algumas assistências aplicam técnicas de ultrassom para limpeza de placas, aumentando a recuperação em casos difíceis.
- Os centros de reparo relatam aumento de danos por líquidos em estações chuvosas e regiões litorâneas — tendência sazonal.
Quanto vale tentar consertar?
Avalie assim: se o conserto custa menos de 40–50% do valor do aparelho usado atualmente, vale tentar. Caso contrário, comparar ofertas de aparelhos recondicionados ou promoções de troca pode ser mais inteligente. Lembre-se que um celular reparado pode ter vida útil reduzida se a corrosão já estiver instalada.
Para decidir com segurança, peça um orçamento detalhado com diagnóstico e peça para que as peças trocadas sejam mostradas. Isso dá transparência e reduz chances de surpresas.
Pronto para agir: desligue, seque, leve para avaliação e use as dicas acima para reduzir custos e aumentar a chance de recuperar seu aparelho. Quer mais conteúdos úteis e listas práticas? Explore outros textos do portal e proteja seu próximo celular com conhecimento que realmente salva dinheiro.
