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Entenda as novidades do novo sistema para financiamento de imóveis e como ele pode facilitar a compra da casa própria

Entenda as novidades do novo sistema para financiamento de imóveis e como ele pode facilitar a compra da casa própria
Tierra Mallorca / Unsplash
Resumo
O Conselho Monetário Nacional (CMN) acaba de aprovar uma série de mudanças no financiamento imobiliário, com a promessa de democratizar o acesso à casa própria e dar um gás extra no setor da construção civil. A principal novidade é que, a partir de 2027, os bancos terão que direcionar até 100% dos recursos da poupança para conceder crédito imobiliário, elevando consideravelmente o volume disponível para quem deseja comprar ou construir um imóvel.

Ver o sonho da casa própria virar realidade pode estar mais próximo para milhões de brasileiros. Com o novo modelo de financiamento imobiliário, as condições para conquistar esse objetivo serão mais acessíveis, especialmente para quem busca sair do aluguel ou adquirir o primeiro imóvel. Fique por dentro de como essa mudança pode impactar sua vida e o mercado nos próximos anos.

Mudanças no financiamento imobiliário: o que muda de verdade?

O coração das novas regras está na ampliação gradativa do percentual da poupança utilizada para créditos habitacionais. Hoje, os bancos destinam 65% do que arrecadam na caderneta para o setor imobiliário. Com a medida, esse índice vai chegar a 100%. Significa mais dinheiro circulando para facilitar o financiamento, sobretudo para famílias de renda mais baixa, tradicionalmente à margem de programas públicos.

Desses recursos, pelo menos 80% precisarão ser usados em financiamentos dentro das condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que limita o custo total dos empréstimos a até 12% ao ano – já somando juros, tarifas e comissões. Ou seja, a intenção é garantir taxas acessíveis e previsíveis.

Como o novo modelo aumenta as oportunidades para o brasileiro

A injeção de recursos vem para transformar o cenário: em 2027, será possível disponibilizar cerca de R$ 111 bilhões em financiamentos só no primeiro ano – uma alta de mais de R$ 52 bilhões frente ao modelo atual. Em números práticos, R$ 36,9 bilhões já estarão prontos para contratações logo no início do ciclo.

O prazo dos contratos também muda o jogo. Quem fechar um financiamento imobiliário com prazo igual ou superior a 30 anos, terá o contrato contabilizado mais de uma vez para os bancos, o que incentiva operações de longuíssimo prazo. Imóveis abaixo de R$ 1 milhão garantem benefício duplo: os financiamentos podem ser considerados pelo banco por até sete anos, ampliando o crédito para quem mais precisa.

E tem mais: o valor máximo dos imóveis financiáveis pelo SFH foi reajustado, saltando de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões. Isso significa mais flexibilidade de escolha e a possibilidade de utilizar o saldo do FGTS tanto para abater as parcelas quanto para amortização extra do saldo devedor.

Medidas para liberar dinheiro parado e mexer com o mercado

Até agora, parte da poupança dos brasileiros ficava travada, retida pelo Banco Central para cumprir exigências técnicas (os chamados depósitos compulsórios). Com a atualização, até 5% do total aplicado em crédito imobiliário pode ser descontado dessa obrigação. Na prática, essa folga permite aos bancos ofertarem mais crédito, movimentando todo o ecossistema imobiliário.

Na visão de autoridades econômicas, o movimento é duplo: de um lado, amplia o acesso da população ao crédito habitacional. De outro, dinamiza construtoras, imobiliárias e aquece a geração de empregos na construção, setor que tradicionalmente puxa o PIB nacional.

Vale acompanhar de perto essas novidades, principalmente se você pensa em financiar um imóvel nos próximos anos. O cenário está mudando, e as oportunidades ficaram bem mais atraentes. Aproveite para explorar outros conteúdos do portal e se informar ainda mais sobre tudo que mexe com a sua vida financeira!

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