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Ação da Polícia Civil chama atenção para crescimento de casos de celulares roubados sendo revendidos

Ação da Polícia Civil chama atenção para crescimento de casos de celulares roubados sendo revendidos
Eirik Solheim / Unsplash
Resumo
O aumento das ocorrências envolvendo celulares roubados sendo revendidos de maneira irregular despertou a atenção das autoridades: a Polícia Civil intensificou a Operação Rastreio e convocou mais de 4,2 mil pessoas que utilizavam aparelhos suspeitos a comparecerem em delegacias e devolverem os dispositivos em até 72 horas. A medida reforça o combate não só ao roubo e furto, mas também à receptação, deixando claro que comprar esses dispositivos pode resultar em problemas legais sérios para o consumidor.

Ninguém quer ser surpreendido com a notícia de que o celular recém-adquirido pode acabar virando caso de polícia. A realidade, porém, é dura: a Polícia Civil está apertando o cerco contra todas as pontas da cadeia dos crimes envolvendo celulares, inclusive quem compra – ainda que sem saber – aparelhos de origem duvidosa. Entender essa dinâmica é fundamental para evitar transtornos e responsabilizações. Afinal, um bom negócio pode sair caro demais.

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Operação Rastreio leva “bronca” judicial para usuários de celulares irregulares

A Operação Rastreio não está para brincadeira: nesta nova etapa, mais de quatro mil pessoas receberam intimações e deverão ir até uma delegacia para devolver celulares usados cuja procedência levantou suspeitas. O prazo é curto: quem não regularizar em até três dias pode enfrentar processos e até responder criminalmente. O alerta da polícia tem recado direto: não basta não roubar, é essencial saber exatamente a origem do que se compra – especialmente quando se trata de eletrônicos.

O que muita gente ignora é que o Código Penal brasileiro prevê pena de um a quatro anos para quem adquire, transporta ou guarda produtos provenientes de crime. Isso vale inclusive quando o sujeito alega desconhecimento da ilicitude. Pior ainda caso o aparelho tenha preço muito abaixo do normal, falta de nota fiscal ou vendedor “fantasma”. Nessas situações, fica difícil convencer a Justiça de que se tratou apenas de inocência. O próprio consumidor passa a ter o dever legal de checar a honestidade do produto.

Como evitar problemas ao comprar celulares usados

Sempre parece tentador economizar, mas vale a máxima: “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Não leve para casa um aparelho sem nota fiscal ou vendido por alguém que não inspira confiança – seja aquele anúncio online suspeito, seja um intermediário anônimo. Comprar celular muito barato pode parecer vantajoso, até que a polícia bata à porta. A recomendação é ficar atento a sinais, exigir comprovantes, pesquisar o IMEI do aparelho nos bancos oficiais e evitar agir por impulso.

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Segundo especialistas em direito penal, a devolução espontânea pode ajudar quem, sem saber, entrou na rota do crime ao adquirir um celular irregular. Entregar o aparelho e colaborar com as investigações pode evitar dores de cabeça maiores, inclusive processos judiciais. O objetivo da ação, além de punir quem lucra com o crime, é conscientizar toda a população sobre seu papel na redução do problema.

Balanço da Operação Rastreio e impactos para o consumidor

Desde que começou, ainda em maio, a Operação já apreendeu quase seis mil celulares e resultou em 420 detenções. Um número significativo, já que 85% dos presos foram enquadrados justamente pela receptação dos aparelhos e não pelo roubo em si. Os dispositivos recuperados passam por perícia para identificar os donos e, sempre que possível, são devolvidos a quem realmente perdeu – mostrando que vale sim lutar por justiça e prestar queixa.

Esse cenário é um tom de alerta para o consumidor: é indispensável verificar a procedência do eletrônico desejado. Pensar duas vezes antes de partir para ofertas mirabolantes é garantir sua tranquilidade e até do bolso.

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