Você já imaginou embarcar em um voo longo e perceber que o assento da sua cabine econômica simplesmente não reclina? Essa é a realidade que a WestJet traz para as viagens com seus novos aviões, apostando que os clientes podem preferir tarifas mais baixas mesmo com menos conforto. A decisão desperta debates sobre o que realmente importa durante a experiência de voo e até onde os passageiros estão dispostos a abrir mão de benefícios básicos para conseguir preços mais em conta.
WestJet aposta em configuração econômica sem poltrona reclinável
Já era esperado que as companhias aéreas fossem buscar alternativas para manter os custos competitivos, mas a WestJet levou a proposta adiante: as cabines econômicas de 43 aeronaves Boeing 737-8 MAX e 737-800 vão perder de vez a funcionalidade de reclinar a poltrona. O primeiro modelo modificado começa a voar ainda este mês, atendendo principalmente as rotas do Canadá, dos Estados Unidos e destinos internacionais da companhia.
Assento reclinável só pagando mais ou escolhendo áreas premium
Aqueles que não abrem mão de um pouco mais de conforto terão de desembolsar um valor extra para sentar nos assentos das classes superiores. A seção premium, com apenas 12 lugares, e as áreas de conforto estendido, com 36 poltronas posicionadas na parte da econômica, ainda permitem o ajuste do encosto – privilégio que, agora, ficará restrito aos bolsos mais generosos. Enquanto isso, os assentos convencionais prometem encostos mais anatômicos, apoios de cabeça móveis, tomadas individuais e suportes para gadgets, tentando compensar a ausência da inclinação.
Viagem aérea mais acessível: estratégia ou sacrifício?
Por trás dessa mudança, a justificativa da WestJet é direta: tornar o transporte aéreo mais acessível e garantir passagens realmente competitivas no mercado canadense. A cobiça por preços baixos exige criatividade, e a empresa espera descobrir, na prática, se os clientes vão realmente optar pela nova proposta em nome da economia.
Samantha Taylor, executiva responsável pela experiência do cliente, explica que a intenção é oferecer “escolhas para todo tipo de preferência de viajante”. Se o passageiro aceita abrir mão do assento reclinável, paga menos. Caso queira mais comodidade, basta investir um pouco mais.
O que muda para o passageiro?
É o fim das discussões sobre até onde o assento do vizinho pode ser reclinado? Pelo menos em voos da WestJet, sim. Apesar de algumas melhorias – como almofadas melhores e tomadas individuais – a decisão levanta a dúvida se a ideia pega entre viajantes acostumados a voos longos e cansativos. Aqueles adeptos de dormir durante o trajeto ou com dores nas costas podem sentir a diferença.
A mudança tem tudo para agitar o setor, já que outras companhias podem adotar práticas semelhantes caso a aceitação dos canadenses seja positiva. Ficaremos atentos: o que importa mais para você – preço justo ou comodidade na hora de voar? Conheça outros destaques, tendências e novidades navegando pelo portal!