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Criadora do Xbox faz declaração surpreendente sobre o valor do Game Pass

Criadora do Xbox faz declaração surpreendente sobre o valor do Game Pass
Imagem: Unsplash
Resumo
Resumo da notícia: A recente alta do valor do Xbox Game Pass Ultimate, que saltou de 19,99 para 29,99 dólares mensais, provocou reações acaloradas no universo gamer. Um dos comentários mais contundentes partiu de Laura Fryer, uma das figuras pioneiras da história da Xbox, que classificou a decisão como um desrespeito ao consumidor e questionou a trajetória atual do serviço.

A discussão sobre o preço do Xbox Game Pass ganhou ainda mais força após o aumento impactante e a postura crítica de Laura Fryer, um dos nomes mais respeitados entre veteranos da indústria. O tema não mexe só com quem assina o serviço, mas também com quem acompanha de perto o mercado de games e espera ver mais do que simples relações de consumo: quer conexão, respeito e inovação.

Xbox Game Pass: da inovação à polêmica

O Xbox Game Pass já conquistou milhões de fãs por oferecer uma biblioteca generosa de títulos por um valor mensal. Mas a novidade dessa vez não saiu barata: o serviço premium teve um reajuste significativo, elevando seu preço quase 50% de uma vez só. Para muitos jogadores, o gasto anual passa a rivalizar até mesmo com o valor de um console Xbox Series S, uma comparação que reacende debates sobre o custo-benefício das assinaturas em geral.

Laura Fryer, que esteve na linha de frente durante o nascimento da Xbox, publicou um vídeo nas redes sociais questionando não só o aumento, mas o próprio jeito de pensar da empresa. Para ela, a Microsoft parece ter se afastado da essência original do projeto — que era criar um ecossistema sólido, aproximando jogadores e estúdios, e não apenas vender aparelhos. “A Xbox sempre foi sobre construir pontes, não erguer muros de cobrança”, resumiu Fryer.

Críticas ao rumo da Microsoft e o impacto nos fãs

O que mais incomodou a executiva foi o contraste entre o lucro já conquistado pelo Game Pass e a decisão de repassar novos custos ao público. Em suas palavras, a atitude soa como priorizar “lucro acima de paixão”, algo que pode afastar jogadores fiéis em vez de atraí-los. Ela lembra que quando a Xbox foi criada, a ideia era justamente se diferenciar por meio de experiências, comunidades e relações diretas, não só pelo hardware ou rentabilidade imediata.

Outra observação feita por Fryer aponta para uma espécie de desconexão dentro da atual liderança da Microsoft. Com o avanço do Cloud Gaming — ou jogos em nuvem — a empresa parece transferir o foco para uma experiência totalmente digital, deixando o hardware em segundo plano. Isso pode parecer ousado, mas ela questiona se há de fato uma visão clara, ou se tratam-se apenas de decisões confusas de quem perdeu o pulso do mercado gamer.

A quem afeta o aumento do Game Pass?

Apesar de a Microsoft afirmar que os novos preços incidirão especialmente sobre novos assinantes em mercados específicos como Alemanha, Irlanda, Coreia do Sul, Polônia e Índia, nos Estados Unidos e Reino Unido o acréscimo já chega para todos. Antigos assinantes nesses lugares mantêm o valor anterior só enquanto não interromperem a renovação — se pausarem e tentarem retornar, pagarão mais caro.

O debate segue em alta. Muitos se questionam qual o limite saudável para reajustes em assinaturas e até onde as empresas podem ir sem alienar sua base de fãs mais leais. Enquanto isso, a comunidade de gamers observa, questiona e espera por movimentos que tragam transparência, escuta ativa e compromisso verdadeiro com o consumidor.

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